INSTITUCIONAL
O GRUPO BRASILEIRO DE MIELOMA (GBRAM) É UMA ASSOCIAÇÃO CIVIL, SEM FINS LUCRATIVOS, DE CARÁTER CIENTÍFICO, SOCIAL E CULTURAL.
Fundado em 2014, o grupo surgiu da necessidade de conhecer melhor os aspectos da doença no Brasil, como demografia, acesso aos cuidados de saúde e padrões de tratamento, além do intuito de fortalecer a cooperação e a troca de informações entre os profissionais que tratam pacientes com mieloma múltiplo pelo país.
Outro alicerce fundamental é o estímulo à produção de conhecimento sobre a doença, quer através de evidências de vida real, quer pelo desenvolvimento de ensaios clínicos próprios e pela participação em ensaios clínicos multicêntricos.
TAMBÉM SÃO OBJETIVOS DO GRUPO:
- Elaboração e desenvolvimento de protocolos multicêntricos para o estudo de mieloma múltiplo e demais gamopatias monoclonais (amiloidose, síndrome POEMS, MGUS, gamopatias monoclonais de significado renal e neurológico);
- Promover atividades de educação continuada, objetivando disseminar conhecimento sobre os diferentes aspectos no manejo das neoplasias plasmocitárias, tanto para os membros do grupo como para a equipe multidisciplinar de apoio e especialidades afins;
- Organizar capacitações ou treinamentos para aprimoramento do diagnóstico e manejo do mieloma múltiplo e demais neoplasias plasmocitárias.
- Fomentar a cooperação internacional, estreitando laços entre os principais líderes de opinião em mieloma múltiplo, através da participação em eventos científicos ou em estudos clínicos multicêntricos.
Com uma centena de filiados, o GBRAM é o primeiro canal para trocar de estudos, pesquisas e informações sobre o Mieloma Múltiplo no Brasil entre os profissionais da área de hematologia. Científico Fique por dentro dos principais estudos e pesquisas sobre o Mieloma Múltiplo publicados no Brasil e no mundo.
SOBRE O MIELOMA MÚLTIPLO
Na fisiopatologia do mieloma múltiplo, estão envolvidos plasmócitos clonais ou patológicos caracterizados por forte dependência ao microambiente medular, produção aberrante de imunoglobulinas sem atividade imunológica e alterações genéticas frequentes, como aneuploidias (hiperdiploidia) e translocações envolvendo o gene da cadeia pesada da imunoglobulina no cromossomo 14. As principais manifestações clínicas da doença resultam da expansão do clone plasmocitário, de ações dos produtos tumorais e da interação entre o organismo do indivíduo acometido e o tumor. Cerca de 70% dos pacientes têm dores ósseas, geralmente envolvendo a coluna vertebral, quadris e as costelas, precipitadas pelo movimento.
Lesões ósseas geralmente afetam vários pontos do esqueleto, sendo predominantemente líticas e raramente acompanhadas por uma resposta osteoblástica. A produção de citocinas por células tumorais leva à ativação de osteoclastos, os quais promovem mobilização substancial de cálcio a partir dos ossos, resultando em fragilidade esquelética, risco aumentado de fraturas e hipercalcemia. Redução da síntese e aumento do catabolismo de imunoglobulinas normais levam à hipogamaglobulinemia, promovendo maior suscetibilidade a infecções. A insuficiência renal pode afetar até 25% dos pacientes e sua patogênese é multifatorial – hipercalcemia, infecções de repetição, toxicidade tubular por eliminação e acúmulo de cadeias leves, nefropatia por urato e desidratação. Podem ocorrer sintomas neurológicos decorrentes de hiperviscosidade, crioglobulinemia e, raramente, deposição de amilóide nos nervos.
A anemia é outro sintoma comum que ocorre em 80% dos pacientes e é relacionada à inibição da eritropoiese por produtos tumorais e citocinas inflamatórias, além de interferência medular pelo clone de plasmócitos proliferantes. O diagnóstico de mieloma obedece atualmente critérios do International Myeloma Working Group (IMWG) e é obtido pela determinação de um clone de plasmócitos monoclonais (>10% na medula óssea ou diagnóstico de plasmocitoma) e presença de um componente monoclonal no sangue e/ou urina, além dos eventos definidores da doença como: (insuficiência renal, anemia, hipercalcemia, lesões ósseas) ou biomarcadores (lesões ósseas na RNM; relação alterada de cadeias leves acometida/não-acometida; plasmocitose > 60% na medula óssea) definidores de atividade de doença.
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NOSSOS MEMBROS
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DIRETOR CIENTIFICO
GLACIANO
DIRETOR FINANCEIRO
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DIRETOR DE COMUNICAÇÕES
JAMES FARLEY RAFAEL MACIEL
SECRETÁRIO
ASSOCIADOS GBRAM
Nossos associados são médicos que estudam sobre o Mieloma Múltiplo e estão ligados à International Myeloma Society, que é a entidade referência no assunto.
Todos aqueles que, de forma direta ou indireta, estão ligados a esta doença fazem parte deste grupo.
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